O carnaval chegou ao Brasil através de Portugal. A mais antiga referência ao carnaval, aqui no Brasil foi em 1553, ou seja, 53 anos depois do Brasil ter sido descoberto, chamava-se Entrudo. Isto está nas denunciações do Santo Ofício que é (...) da Santa Inquisição ocorrida em Camaragibe. Em 1604 começaram as proibições ao Entrudo. Quase que o carnaval foi uma coisa proibida aqui. Portanto, o carnaval não é brasileiro, nem pernambucano, e sim europeu. Mas, aqui em Pernambuco, tornou-se importante.
Não existe em parte nenhuma do mundo, um carnaval com tantas manifestações da cultura popular. São elas: os clubes, os blocos, as troças, os maracatus de baque solto, os maracatus de baque virado, as “La ursas”, os bois, as escolas de samba, os trios, caboclinhos, as tribos de índios, os afoxés e os papangus. (fonte: publicação da Secretaria de Educação da Prefeitura da Cidade do Recife - Histórico do Carnaval do Recife - Evandro Rabello 1994).
O mapa (produzido pela Prefeitura da Cidade) abaixo pontua em amarelo as agremiações carnavalescas, os terreiros, grupos artísticos populares e outros. E, em vermelho estão os teatros, museus, cinemas, centros culturais e outros de Recife e Olinda.
Frevo (fonte: Fundaj)
O Frevo é uma marcha frenética e altamente sincopada. Segundo a tradição apareceu no início do século derivando-se do verbo FERVER. Dentre as diversas manifestações culturais de Pernambuco, o frevo tem lugar de destaque, sendo mesmo o símbolo musical do Estado e do seu povo. Até a década de 30, o frevo sofreu profundas influências do dobrado e das marchas militares e, ainda, da modinha e do maxixe. A partir daí, foi-se tornando um gênero musical bem característico, com o incremento de figuras melódicas e rítmicas.
Maracatu
Por volta de 1674, na frente da Igreja de N. S. do Rosário dos Homens Pretos, as festividades da irmandade dos negros para a coroação de seus reis eram constituídas por danças e batuques que não faziam parte da liturgia católica, isso fez surgir o maracatu. Existem dois tipos: o Maracatu de baque solto ou “maracatu rural” e o maracatu de baque virado, este relembra os antigos cortejos reais africanos.
Noite dos Tambores Silenciosos
Criada desde 1968, a Noite dos Tambores é um ritual do candomblé que veio para o Brasil junto com os escravos africanos. A festa acontece na segunda de carnaval com vários maracatus e afoxés. É uma representação simbólica de cerimônias da época da escravidão quando os negros pediam proteção à sua padroeira para amenizar as dores do cativeiro. Durante o ritual, a percussão pára à meia-noite, as luzes se apagam e um coro de mães-de-santo começa uma reza. Minutos depois as luzes da Igreja do Terço são acesas novamente e os tambores voltam a tocar dando continuidade à festa. É um ritual muito bonito e lotado de pessoas em frente ao pátio da igreja.
Escolas de Samba
Chegou ao Recife na época da Segunda Guerra Mundial, em 1942. No Encouraçado São Paulo, além de tripulantes havia elementos que compunham um bloco de samba que desfilou na cidade pela primeira vez como Mimosas da Folia. Já havia em Casa Amarela a batucada o Bando da Noite que depois se transformou em escola de Samba Quatro de Outubro. Nos dias de carnaval, acontece no centro da cidade, no Bairro de Santo Antônio, desfiles de escolas de samba, um verdadeiro espetáculo. As mais antigas estão listadas a seguir: Grêmio Recreativo Escola de Samba Limonil - fundada em 1935, G.R.E.S. Gigantes do Samba - fundada em 1942, G.R.E.S. Estudantes de São José - fundada em 1949, G.R.E.S. Sambistas do Cordeiro - fundada em 1956, G.R.E.S. Galeria do Ritmo - fundada em 1962, G.R.E.S. Luar de Prata - fundada em 1963, G.R.E.S. Grêmio Recreativo Escola de Samba.
Recife Antigo
É o autêntico carnaval de rua pernambucano. O Bairro do Recife fica tomado de gente, quase que 24h, por todas as ruas em vários pontos de animação para ver troças, blocos, caboclinhos, papaguns, maracatus e outros. Lembra o carnaval de máscaras veneziano. Há também um espaço reservado ao movimento “mangue beat”, fusão da música pop com ritmos populares.
Sede do Galo da Madrugada
Criado em 1978, é o maior bloco carnavalesco do mundo, conforme o “Guinness Book”, reunindo mais de um milhão de pessoas pelas ruas percorrendo o bairro de São José com trios elétricos e carros alegóricos. É o bloco mais esperado no carnaval e movimenta todo o centro da cidade.
A sede do maior bloco carnavalesco do mundo, que arrasta em média 1,5 milhões de pessoas, abre suas portas para apresentar as manifestações culturais de Pernambuco todas as quintas ao longo do ano. Semanalmente, o Palácio Enéas Freire, sede da agremiação, recebe um encontro musical e cultural, que reunirá diversos elementos da tradição pernambucana. A iniciativa garante frevo o ano inteiro em Recife, começando sempre às 18h.
Na Quinta do Galo, os ritmos pernambucanos são destaque. A festa conta com apresentações de maracatu, caboclinho, coco, ciranda, blocos líricos e desfiles de fantasias da agremiação. Depois é a vez de o frevo entrar em cena, trazendo toda a animação do bloco. O Palácio também mostrará a história do bloco com fotos, e imagens das três décadas da agremiação. As quintas e sextas, a partir das 12h, a sede do bloco dá espaço ao projeto Almoço do Galo. Buchada, arrumadinho e escondidinho de charque são alguns dos pratos da culinária pernambucana que devem conquistar o paladar dos turistas. Endereço: Rua da Concórdia, s/nº São José.
O mapa (produzido pela Prefeitura da Cidade) abaixo pontua em amarelo as agremiações carnavalescas, os terreiros, grupos artísticos populares e outros. E, em vermelho estão os teatros, museus, cinemas, centros culturais e outros de Recife e Olinda.
Frevo (fonte: Fundaj)
O Frevo é uma marcha frenética e altamente sincopada. Segundo a tradição apareceu no início do século derivando-se do verbo FERVER. Dentre as diversas manifestações culturais de Pernambuco, o frevo tem lugar de destaque, sendo mesmo o símbolo musical do Estado e do seu povo. Até a década de 30, o frevo sofreu profundas influências do dobrado e das marchas militares e, ainda, da modinha e do maxixe. A partir daí, foi-se tornando um gênero musical bem característico, com o incremento de figuras melódicas e rítmicas.
Maracatu
Por volta de 1674, na frente da Igreja de N. S. do Rosário dos Homens Pretos, as festividades da irmandade dos negros para a coroação de seus reis eram constituídas por danças e batuques que não faziam parte da liturgia católica, isso fez surgir o maracatu. Existem dois tipos: o Maracatu de baque solto ou “maracatu rural” e o maracatu de baque virado, este relembra os antigos cortejos reais africanos.
Noite dos Tambores Silenciosos
Criada desde 1968, a Noite dos Tambores é um ritual do candomblé que veio para o Brasil junto com os escravos africanos. A festa acontece na segunda de carnaval com vários maracatus e afoxés. É uma representação simbólica de cerimônias da época da escravidão quando os negros pediam proteção à sua padroeira para amenizar as dores do cativeiro. Durante o ritual, a percussão pára à meia-noite, as luzes se apagam e um coro de mães-de-santo começa uma reza. Minutos depois as luzes da Igreja do Terço são acesas novamente e os tambores voltam a tocar dando continuidade à festa. É um ritual muito bonito e lotado de pessoas em frente ao pátio da igreja.
Escolas de Samba
Chegou ao Recife na época da Segunda Guerra Mundial, em 1942. No Encouraçado São Paulo, além de tripulantes havia elementos que compunham um bloco de samba que desfilou na cidade pela primeira vez como Mimosas da Folia. Já havia em Casa Amarela a batucada o Bando da Noite que depois se transformou em escola de Samba Quatro de Outubro. Nos dias de carnaval, acontece no centro da cidade, no Bairro de Santo Antônio, desfiles de escolas de samba, um verdadeiro espetáculo. As mais antigas estão listadas a seguir: Grêmio Recreativo Escola de Samba Limonil - fundada em 1935, G.R.E.S. Gigantes do Samba - fundada em 1942, G.R.E.S. Estudantes de São José - fundada em 1949, G.R.E.S. Sambistas do Cordeiro - fundada em 1956, G.R.E.S. Galeria do Ritmo - fundada em 1962, G.R.E.S. Luar de Prata - fundada em 1963, G.R.E.S. Grêmio Recreativo Escola de Samba.
Recife Antigo
É o autêntico carnaval de rua pernambucano. O Bairro do Recife fica tomado de gente, quase que 24h, por todas as ruas em vários pontos de animação para ver troças, blocos, caboclinhos, papaguns, maracatus e outros. Lembra o carnaval de máscaras veneziano. Há também um espaço reservado ao movimento “mangue beat”, fusão da música pop com ritmos populares.
Sede do Galo da Madrugada
Criado em 1978, é o maior bloco carnavalesco do mundo, conforme o “Guinness Book”, reunindo mais de um milhão de pessoas pelas ruas percorrendo o bairro de São José com trios elétricos e carros alegóricos. É o bloco mais esperado no carnaval e movimenta todo o centro da cidade.
A sede do maior bloco carnavalesco do mundo, que arrasta em média 1,5 milhões de pessoas, abre suas portas para apresentar as manifestações culturais de Pernambuco todas as quintas ao longo do ano. Semanalmente, o Palácio Enéas Freire, sede da agremiação, recebe um encontro musical e cultural, que reunirá diversos elementos da tradição pernambucana. A iniciativa garante frevo o ano inteiro em Recife, começando sempre às 18h.
Na Quinta do Galo, os ritmos pernambucanos são destaque. A festa conta com apresentações de maracatu, caboclinho, coco, ciranda, blocos líricos e desfiles de fantasias da agremiação. Depois é a vez de o frevo entrar em cena, trazendo toda a animação do bloco. O Palácio também mostrará a história do bloco com fotos, e imagens das três décadas da agremiação. As quintas e sextas, a partir das 12h, a sede do bloco dá espaço ao projeto Almoço do Galo. Buchada, arrumadinho e escondidinho de charque são alguns dos pratos da culinária pernambucana que devem conquistar o paladar dos turistas. Endereço: Rua da Concórdia, s/nº São José.
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